terça-feira, 31 de maio de 2011

Basquete para cadeirantes

Apesar da dificuldade em realizar essa matéria com a utilização de recursos audiovisuais, devido a falta de luminosidade e segurança no local, foi interessante conhecer um pouco do basquete para cadeirantes, modalidade esportiva ainda pouco praticada no Estado, visto que no Campeonato Cearense, em média, 4 ou 5 equipes participam da competição.

A Associação de Deficientes Motores (ADM), localizada na Av. Cel. Matos Dourado (Planalto Pici), fundada há 32 anos, além do basquete masculino e feminino, oferece também modalidades como natação, tênis de mesa, atletismo, alterofilismo, fisiculturismo e outros.

No basquete, os treinos acontecem nas terças e quintas-feiras a partir das 7 h, têm em média duração de 2 horas e são divididos em técnicos e físicos. As cadeiras de rodas são adaptadas de acordo com a deficiência de cada um.



Treinador da equipe há mais de 20 anos, Antônio Lima já levou a equipe para participar dos Campeonatos, Brasileiro, do Norte e Nordeste, além do Estadual onde foram campeões. “Dependendo do período chegamos a ter mais de 20 atletas. Nos períodos que antecedem as competições costumam vir mais alunos. Já em período de chuva complica, pois não temos uma quadra coberta e a locomoção deles fica mais difícil. Fora isso, passamos por outras dificuldades também, aqui na quadra já houve morte na hora do treino, nada a ver com o nosso pessoal, foi briga entre a vizinhança mesmo. Além do que não temos uma verba fixa, quando tem competição programada até que recebemos da Prefeitura e Estado, fora isso corremos atrás de alguns patrocínios e vendemos artigos.

Kleisson Galvão, Vice Presidente da Associação, há 6 anos pratica o esporte e lamenta não ter iniciado há mais tempo. “Gostaria de ter iniciado antes, mas não tinha tempo, nem transporte, depois que comecei descobri que esporte vicia,” disse Kleisson.

Hipismo ganha destaque em tratamento terapêutico

Apesar de ser bastante conhecida e ter quase um século, a prática do hipismo, que compreende a arte de montar a cavalo, deixou de ser apenas um hobbie ou uma competição, e passou a proporcionar inúmeros benefícios, que até então, a medicina tradicional desconhecia.

A Escola de Equitação Christus oferece aulas para jovens, adultos e crianças a partir dos dois anos, com atividades que vão do básico, como aprender a montar, trotar, galopar e dar saltos em obstáculos de diferentes níveis com o animal, ao desenvolvimento físico e psíquico, onde são estimulados o equilíbrio, a auto-estima e a confiança.

Segundo o coordenador e instrutor da escola, Saintclair Passarinho, para participar das aulas de níveis básico e intermediário, o aluno não precisa ter um cavalo próprio ou uma roupa especial. “Nós deixamos todos bem à vontade nas primeiras aulas. Basta um tênis, uma camiseta e uma calça que dê mobilidade, de preferência, de lycra. Além disso, disponibilizamos capacetes de segurança e animais devidamente preparados para a montaria”, explica.

E para aqueles que buscam aliar o prazer que o hipismo proporciona a melhorias significativas de comportamento e concentração, essa é a escolha ideal. Bruna Burlamaqui, 16 anos, é aluna há apenas cinco meses e já consegue ver a eficácia do esporte em sua vida. “Melhorei muito minha timidez, a postura e a concentração, tanto aqui como no colégio. As professoras também têm muita paciência pra acompanhar meu ritmo, o que me ajuda bastante e alivia o meu stress”, declara. Sua avó, Anaíde Pinto, faz questão de confirmar os aperfeiçoamentos da neta e ainda ressalta: “A Bruna sempre foi muito travada, e agora eu vejo que ela tá interagindo mais socialmente, tá adquirindo mais auto-confiança, regrando os horários e sendo mais exigente consigo mesma, principalmente com relação às roupas, que antes não ligava muito”.

Para os iniciantes mais novinhos, a aula torna-se ainda mais gostosa e divertida. Isso por que além de andar a cavalo, são realizadas várias atividades que auxiliam o aprendizado, como a lateralidade dos números, das cores e das formas geométricas. Prova de mais um desses benefícios, é a pequena Julia, de cinco anos. Sua mãe, Renata Mota, afirma, com entusiasmo, que a filha melhorou até a dicção com a prática do hipismo, associado a esses jogos e brincadeiras que estimulam o raciocínio da criança. Confira no vídeo abaixo o depoimento de uma das alunas e uma das professoras da Escola de Equitação Christus.




E os benefícios do hipismo não param por aí. Novas técnicas surgiram para assegurar patologias como síndrome de down, autismo, esquizofrenia, distúrbio de comportamento e psicose, respostas positivas à terapia com eqüinos, mais conhecida como equoterapia. “Interagir com animais dóceis e treinados produz ótimos resultados, principalmente em crianças especiais. Nelas, onde o desenvolvimento físico e mental costuma ser mais lento, o tratamento vai atuar na normalização do tônus muscular, na correção postural, na melhoria do equilíbrio e da coordenação motora, se praticado de forma correta, seguindo o número de sessões indicado para cada caso”, garante a fisioterapeuta Adriana Vidal.

Marina Lima, 8 anos, é uma garotinha portadora de paralisia cerebral, que acompanhada de seu pai, busca no hipismo uma alternativa de melhora nos seus estímulos e no lado biopsicossocial. É notório o semblante de alegria estampado no rosto de Marina desde que chegou à hípica e reencontrou suas professoras e os cavalos, até a hora da despedida.




Mas para quem duvida que esse esporte é, de fato, voltado para a elite, basta saber que uma mensalidade chega a custar R$1330,00, fato que levou a universitária Marina Bedê a largá-lo a quatro anos. “É preciso amar cavalo, gostar do esporte e ter boas condições financeiras, já que não é barato manter um na hípica, além dos equipamentos necessários, como o culote, a bota, o casaco, o colete e os acessórios do animal. Tudo isso sai caro”, revela a estudante, que já participou de competições norte-nordeste e ganhou prêmios.




Serviços - Mensalidades na Escola de Equitação Christus:

Nível BásicoR$ 320,00, duas aulas por semana de 30min cada;
Nível Intermediário – Mesmo valor e quantidade de dias/45min aula;
Nível Avançado – É preciso ter o próprio cavalo, e os dias e horários são ilimitados.

R$ 540,00 + 790,00 de manutenção do animal, que compreende a sua hospedagem (Alimentação+Trato+Veterinário+Ferrador+Estabulagem).

• A hípica funciona de 8:00h às 11:30h da manhã, retornando de 14:00h às 18:00. No sábado, funciona até meio-dia.
Para mais informações: (85) 3273.2048

domingo, 29 de maio de 2011

Prática de RUGBY Feminino entra em ação no Ceará


Você sabe o que é rugby? Se a resposta for não, tudo bem, você não está sozinho na parcela dos que não fazem a mínima idéia do que isso significa.

Rugby é um jogo como qualquer outro, onde duas equipes devem fazer a maior quantidade de pontos. Ganha aquele que obtiver mais pontos, porém como todo jogo, o rugby possui suas regras particulares que por sinal são muitas. Quem vê o jogo pela primeira vez, pode confundir rugby com futebol americano. Realmente ambos possuem semelhanças, como o contato físico entre os jogadores, mas o rugby se diferencia por outros fatores como: o tempo do jogo é dividido em dois de 40 minutos corridos, no futebol americano o jogo possui 4 quartos de 15 minutos, no rugby são 15 jogadores titulares, no futebol americano são 2 times de 11 jogadores, a bola do rugby é oval e mais arredondada, no futebol americano apesar da bola também ser oval, ela é mais pontuda. As diferenças entre rugby e futebol americano não param por aí, existem várias outras.

Apesar de não ser muito conhecido no Brasil o rugby é disputado em mais de 120 países, predominando nos que receberam uma colonização inglesa como: Reino Unido e Austrália, porém, também é praticado em outros países de colonização não inglesa como: Argentina, Uruguai e etc.

Como uma das características do rugby é o contato físico, os homens sempre prevaleceram na prática do mesmo, porém aos poucos, as mulheres começaram a se interessar pelo esporte. Aqui no Ceará desde 2009 apesar de muitas dificuldades, foi formado um time feminino de rugby. Por ser um esporte que exige muito do praticante, a pessoa tem que realmente querer aquilo pra si para agüentar os treinos e os jogos. Os treinos do time feminino são bastante intensos. De início mulheres treinam somente com mulheres e os homens somente com homens, mas aos poucos todos passam a treinar e jogarem juntos. Assim, as mulheres podem mostrar que não tem nem um pouquinho de medo dos homens e que aguentam perfeitamente o “tranco”.

Abaixo, segue uma galeria com vídeos e fotos do treino feminino de rugby. Em um dos vídeos, Tayany Alves (praticante de rugby desde 2009), fala das dificuldade enfrentadas para conseguir formar um time feminino, além de comentar de sua paixão pelo esporte e do que mudou em sua vida depois da prática de rugby. Vala a pena conferir o material!


Ficou interessada(o)? Os treinos acontecem todos os sábados no aterro da Praia de Iracema às 16h (próximo a antiga lanchonete Bebelu). Quem desejar conferir de perto é só passar por lá e curtir. Para mais informações sobre o time, basta acessar o site: www.sertoesrugby.com.br

Orientação: diversão saudável para todas as idades


Imagem cedida pelo Clube Azimute



Imagine que você vai participar de uma corrida inteligente, onde deverá percorrer determinado caminho da forma mais rápida. Agora adicione um cenário cercado de paisagens naturais, muita adrenalina e uma condição: os únicos objetos que você poderá utilizar são uma bússola e um mapa. Se é aventura que você está procurando, a Orientação é o esporte ideal. E o nome já diz tudo. Quem quer se dar bem em uma prova de Orientação, tem que saber se orientar, pensar rápido e ter um bom preparo físico.

Nesta espécie de "caça ao tesouro", como brincam os orientistas, não existe
limite de idade e todos competem igualmente. Os atletas são divididos em categorias: sexo, idade e nível de dificuldade, sendo esses níveis novato, bravo, alfa e elite. O detalhe é que quem define a sua categoria é o próprio competidor.

No Ceará, o esporte merece destaque. Enquanto o Campeonato Brasileiro de
Orientação tem apenas três etapas, o Cearense já conta com seis. Além disso, o estado possui 11 clubes filiados à Federação Cearense de Orientação e conta com um número crescente de atletas.

Jouderian Nobre é presidente do
Clube Azimute de Orientação e Aventura. Orientista desde 1996, ele destaca que o papel do clube é dar apoio aos atletas, principalmente os iniciantes. O Azimute treina, dá o suporte necessário aos orientistas filiados e ainda proporciona ferramentas para troca de experiências. Assim, o clube acaba sendo uma grande família. Jouderian conta que é comum observar crianças e adultos participando de um mesmo campeonato.


A Orientação é um esporte saudável, que permite uma competição justa e proporciona diversão e bem estar a quem pratica. O contato com a natureza, a qualidade de vida e a possibilidade superar desafios são alguns dos presentes que este esporte oferece aos seus praticantes.

Se você quer começar a praticar, o ideal é procurar um curso de introdução antes de se aventurar nas provas. No site do Clube Azimute, os interessados vão encontrar mais informações. O endereço é www.clubeazimute.com.br
.

Um novo jeito de praticar boxe



Disposição, persistência e compromisso são fundamentais para quem quer praticar o Sanda, também conhecido como Boxe Chinês. O esporte, uma arte marcial originada a partir do Kung-Fu, utiliza técnicas de contato como socos, chutes e projeções. Nas competições, os atletas utilizam capacetes, luvas de boxe, protetor bucal, de tórax, genital e de canela. Em Fortaleza, o professor Fernando Moura, terceiro lugar no campeonato brasileiro de 2007 e Tetracampeão cearense de 2006 a 2009, pratica o Sanda há 12 anos e ensina a arte há 6 anos. Segundo ele, homens e mulheres podem praticar o esporte a partir dos 14 anos. De acordo com o professor, o esporte proporciona vários benefícios, mas o atleta deve treinar com um profissional qualificado.







Tiago Freitas é o atual Tricampeão Brasileiro de Sanda e foi destaque no Panamericano de 2008. Para ele, a prática do esporte é uma terapia. O atleta, que gosta de desafios, vai cometir na categoria profissional.




As mulheres também são destaque na modalidade. Jéssica Pontes é Tricampeã brasileira de 2009 e participa de competições cearenses e nacionais. A campeã afirma que o esporte melhorou sua autoestima.




Camila Albuquerque participa das competições como árbitra. No início, a atleta buscava apenas condicionamento físico, mas decidiu seguir carreira julgando as competições.


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Nado Sincronizado


Leveza...


graciosidade...


ritmo...


e muita beleza.




É fácil definir o nado sincronizado. Mas não é nada fácil o caminho que um(a) nadador(a) percorre até merecer todos estes elogios.

Ao contrário do que se vê numa apresentação, os treinos desse esporte não são nada leves, muito menos graciosos. Regado a muito esforço físico, equilíbrio e concentração, este esporte exige, do atleta, dedicação, já que não é nada fácil “dançar dentro d’água”.



O nado sincronizado não tem uma origem incontestável, mas é certo que tinha o nome de Natação Artística que, por sua vez, unia a natação sincronizada e o balé aquático. Este esporte apenas tornou-se competitivo no ano de 1939, ano em que foram criadas suas primeiras regras. Mas somente em 1984 estreou como esporte oficial, nos Jogos Olímpicos, em Los Angeles.


Considerado um esporte jovem, com relação a outros, já que, oficialmente só tem 28 anos, aqui, em Fortaleza ele ainda está engatinhando, conforme a esportista e professora de Nado Sincronizado, no Clube Náutico Atlético Cearense, Sanny Sousa: “Aqui em Fortaleza só teve início em 2002, aqui no Náutico”.

Para quem assiste Sanny dando aula às suas jovens alunas, é um pouco complicado entender as ordens de sequências de exercícios: “Meninas, eu quero quatro deslocamentos e quatro torpedos”. Logo em seguida ela explica: “Deslocamento são movimentos feitos com os braços do pescoço para baixo; torpedo são movimentos executados com os braços acima da cabeça”. Isso foi só para dar início às duas horas de treinamento. E as meninas não reclamam não!

Camila Cunha, de apenas 14 anos de idade, foi campeã brasileira na categoria Ifantil B, em novembro do ano passado; tirou o quinto lugar no Brasileiro Interfederativo Juvenil de Nado Sincronizado, em maio de 2010 e já pensa na próxima competição, que será em outubro deste ano.


Apesar de não ser tão comum em nosso Estado, o Nado sincronizado já ganhou muitos adeptos e admiradores. O Náutico Esporte Clube sempre recebe pais de alunos, e visitantes que queiram assistir aos treinos das jovens atletas. O BNB Clube também oferece este esporte aos seus associados e ao público. Vale a pena conferir este espetáculo de força, ritmo e beleza.

Para conferir mais sobre esta arte acesse o blog da turma de Nado Sincronizado no Náutico http://nadosincronizadonac.blogspot.com/




Glossário do Nado Sincronizado

A
Alçada do corpo - Elevação rápida liderada pela cabeça, com máxima porção do tronco acima da superfície da água.

C
Cancã - Corpo em flutuação de costas com uma perna perpendicular à superfície da água.


Cancã duplo - Movimento com as duas pernas estendidas perpendicularmente à superfície. rosto fica fora d'água.

Carpa - Cabeça para baixo e corpo formando um ângulo de 90 graus.

Conjunto - Disputa de equipes de oito atletas cada.

Controle - Altura, suavidade e técnica dos movimentos


D

Delfim - Uma volta completa sob a água.

Desenho - Ângulos e posições do corpo.

Dueto - Prova disputada por duas atletas.

E
Execução - Apresentação da habilidade.

F
Figura - Combinação de posições do corpo de acordo com as regras.

Figura híbrida - Combinação de figuras, posições corporais e movimento.

Flamingo: Posição na qual uma perna fica perpendicular à superfície da água, enquanto a outra fica encostada ao peito

Flutuação de costas: É feita boiando com o corpo inteiro na superfície d'água


G
Giro combinado: Série de giros descendentes de no mínimo 360 graus, com igual número de giros ascendentes

Giro combinado reverso: Série de giros ascendentes de no mínimo 360 graus, com igual número de giros descendentes

Giro confuso - Giro descendente com uma rotação de no mínimo 720 graus.

Giro descendente - Giro de 180 ou 360 graus que começa na posição vertical e termina com o calcanhar tocando a superfície d'água.

Grupada - Posição na qual as pernas encostam-se ao peito.

Grua - Movimento no qual as pernas formam um ângulo reto e a cabeça fica sob a água.

Guindaste - Posição na qual o corpo fica estendido na vertical com uma perna esticada, formando um ângulo de 90 graus.


I
Impressão artística - Efeito ou imagem após uma rotina, que tem três áreas: coreografia, interpretação da música e apresentação.

Impulso - Movimento rápido, para colocar parte do corpo para fora d'água.


N
Nível - Indica a posição do corpo em relação à superfície d'água.

Nose Clip - Prendedor nasal que evita entrada de água. Pode ser feito de material plástico ou de arame.


P
Palmateiro - Movimentos de braços e mãos para sustentar ou equilibrar o corpo na água.

Parafuso combinado- Realização de giros de 360 graus descendentes, seguidos por mesmo número de giros ascendentes.

Perna de balé - De costas, uma perna levantada perpendicularmente à superfície da água.

Pernada alterada - Uma ação de rotação com as pernas. Usada para dar sustentação e equilíbrio ao corpo, deixando as mãos livres.

Posições - Movimentos básicos descritos pela regra.

R
Rabo de peixe - O corpo fica em posição idêntica ao guindaste, exceto pelo pé da perna à frente, que deve estar na superfície d'água.

Rotina - Coreografia criada pelas atletas.

Rotina técnica- Rotina com tempo menor; alguns elementos obrigatórios devem ser feitos de acordo com a descrição das figuras.

T
Twirl: Giro rápido

Twist: Rotação sustentada próxima à superfície d'água

V
Vertical: Tornozelos, quadris, ombros e cabeça estão alinhados perpendicularmente à superfície da água




Pulando Obstáculos


Parkour, em português, significa a arte do deslocamento e tem como objetivo mover-se de um ponto há outro o mais rápido possível usando as habilidades corporais. Essa prática foi criada pelo francês David Belle no ano de 1998 e de lá pra cá, ganhou vários adeptos e pode ser praticado por pessoas de todas as idades.

E quem pensa que o Parkou é praticado apenas fora do Brasil, está enganado. Há praticantes de parkou em todo o país, e por isso, foi criada a Associação Brasiliera de Parkour com o objetivo de disseminar a pratica correta do Parkour, tentando auxiliar novos praticantes a ter acesso ao Parkour, e os mais experientes a se unir trocando experiências para evoluir cada vez mais a cena do Parkour em nosso País.
Aqui em Fortaleza temos um grupo de jovens que adoram saltar dos mais difíceis obstáculos. João Pedro Sousa é um desses jovens. Ele descobriu o Parkour em 2007 através de vídeos na internet e procurou quem praticava essa categoria aqui na cidade.

Com relação aos treinamentos João Pdero, mais comnhecido como Spider revela: “sempre começamos com um alongamento para depois começar o treino mesmo. Treinamos também força, resistência e as prórpias técnicas e movimentos do parkour. Treinamos todo fim de semana no centro da cidade.”
Por ser uma prática muito diferente, o Parkour sofre preconceito e rejeição de algumas pessoas: “ainda há preconceito. Mesmo com a divulgação, eventos, entrevistas e encontros ainda acham que é coisa de gente que não tem o que fazer.” afirma Spider.
E os especialistas, o que dizem? De acordo com o doutor Cláudio Rangel, especialista em medicina esportiva, o esforço tilizado pelos praticantes de parkour vem de sistemas de energia e de utilização muscular. “Esses movimentos tem um bom potencial para queimar gordura e ainda é capaz de promover um bom condicionamneto cardiovascular.”
Como é um esporte que busca agilidade, é necessário o uso de roupas leves e tênis macio com solado reto. Os equipamentos de segurança como cotoveleira e joelheira geralmente são dispensados, mas o doutor dá a dica para não se machucar: “não realizar sem supervisão de um praticante mais experiente, não abrir mão de equipamentos de segurança; adequar atleta ao campo de prova, dividindo os obstáculos em graus de dificuldade; iniciar conjuntamente um programa de preparação física para permitir que o corpo suporte o stress a que ele está submetido; ter bom senso para saber a hora de parar e considerar um obstáculo intransponível.”

quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Tiro Esportivo em Fortaleza

Com auxílio legal da Polícia Federal e do Exército, o Tiro Esportivo encontra seu nicho na capital cearense e promove campeonatos há mais de 15 anos.

Para alguns, é uma forma de desestressar após um dia cheio de trabalho, para outros, um esporte com uma estigma pelo o seu uso de armas de fogo. Diante de diversas opiniões, é certo que o Tiro Esportivo é um esporte que muitos fortalezenses conhecem e praticam.




O clube de tiro Gun House , criado em 1996, é o estabelecimento pioneiro do estado do Ceará nesta
prática. Desde a sua criação, o clube tem promovido campeonatos anuais com seus participantes, tanto da cidade como de outros estados.

Para quem se interessa por esta prática, o clube disponibiliza de um curso básico de tiro (R$180,00) que dá instruções que vão desde a legislação sobre o uso de armas, até sobre técnicas utilizadas no tiro. São 2 horas de aulas teóricas e mais 1 hora de instrução prática.

Daniele Carvalho, instrutora de tiro, colaboradora do clube e esportista, nos responde algumas perguntas em torno do esporte :

Quando foi criado clube de tiro Gun House e qual é a sua importância para a prática do Tiro Esportivo no Ceará e no Brasil?




Quando você começou a praticar o Tiro Esportivo e como surgiu o interesse de você participar das
competições?




Qual o seu público em geral ? Qual é a faixa etária?






O que os praticantes geralmente buscam no Tiro Esportivo?




Como algum praticante pode se tornar instrutor de tiro?




Veja uma demonstração de tiro com a instrutora:




Para mais informações, acesse o site do clube : www.gunhouse.com.br

Pólo Aquático: vida e dedicação quase desconhecida


Muita água, forca, velocidade concentração, dedicação e disciplina. É essa a realidade dos atletas do Pólo Aquático, esporte pouco comum no Brasil, especialmente em Fortaleza. Ele é semelhante ao handebol, e para jogá-lo e preciso ter 7 pessoas na piscina e 6 reservas e o objetivo é jogar a bola dentro da baliza adversária, defendido pelo guarda-redes.

Ele começou a praticar o Pólo Aquático por hobby, atleta de natação, Jefferson Lima conheceu o esporte e hoje é tecnico do time do Náutico. Como Jefferson, muitos dos que começaram a praticar o esporte conheceram através da natação, mas o Clube do Náutico, unico local em fortaleza onde o esporte eh praticado, tem uma escolinha para os interessados em aprender o Pólo Aquático. Os que se destacam passam a participar do time, que é sustentado pelo cube.

Um dos problemas enfrentados pelo Pólo Aquático é a falta de patrocínio e apoio, apesar do esporte estar sempre na mídia, afirma Jefferson. “O aluno não paga para participar da equipe, e isso é muito bom porque a maioria deles são muito humildes, e por isso costumam se dedicar mais, o Pólo Aquático tem dado oportunidades, chances aos que querem vencer na vida. Muitos já conseguiram vencer e estão bem de vida, formados e encaminhados”, disse o técnico do time.

O Pólo Aquático ganhou espaço em Fortaleza em 2005, ano em que o atleta Helcio Brasileiro e um amigo, resolveram montar um time no Clube Náutico, por hobby. Em 2006 e 2007 começaram a acontecer os campeonatos e atualmente já foram pelo menos três atletas para São Paulo, onde eh o grande centro do esportes.

Veja abaixo vídeo de um amistoso do time do Náuticox Santa Maria

O Dia do Desafio

No espírito competitivo do esporte, em busca de promover saúde, é realizado anualmente, na última quarta-feira do mês de maio, o Dia do Desafio.



Promovido pelo SESC, em uma competição saudável, o Dia do Desafio proporcionou a realização de várias atividades, ao mesmo tempo, na Praça José de Alencar, em Fortaleza. Escolas, empresas e qualquer pessoa que estivesse realizando atividade individual ou em grupo estiveram engajadas para registrar a participação através do número 0800.2853105. Através da ligação era feito o registro da competição, onde este ano Fortaleza competiu contra a cidade Arequipa, no Peru. Quem tiver conseguido registrar a maior porcentagem da população realizando exercícios, será o campeão.

O prêmio para a cidade vencedora é a melhoria de qualidade de vida de seus habitantes e a adesão ao Dia do Desafio como mostra de disposição da comunidade em mobilizar seus cidadãos para uma vida saudável, além de um Troféu de Mérito Comunitário.

Entre as atividades realizadas, além de ginástica, dança, tai chi chuan, ioga, capoeira e aero bike, teve também tirolesa e hapel. Apesar de tirolesa e hapel serem denominados considerados, por muitos, como esportes radicais, para o instrutor de esportes do SESC Iparana, Edson Rocha, esporte tem sentido de competição. “Aqui não há exatamente a competição, estamos realizando atividades lúdicas, porém com utilização de instrumentos e técnicas também competitivas. Algumas práticas desse tipo são realizadas em grupo, as vezes tem o espírito competitivo, como a escalada, porém nem sempre há competição, mas aí o termo se popularizando e se confunde muito.”


Futebol made EUA

No país do futebol, atletas preferem jogar Futebol Americano e trocam os pés pelas mãos.















O Futebol Americano, mais conhecido nos Estados Unidos como “Football” é um esporte derivado do Rugby, em que a velocidade, agilidade, capacidade tática e força dos jogadores são usadas na busca de vantagens competitivas sobre o time oponente.



Essa modalidade esportiva vem ganhando muitos adeptos. No Ceará, já existem cerca de 300 atletas, mas pela falta do habito desse esporte, há pouca estrutura para os treinos e uma dificuldade de patrocínios para as equipes, o que ainda se torna um entrave para a expansão do esporte.



Nesse contexto está e equipe Dragões do Mar de Fortaleza, em que rapazes de 16 a 30 anos se uniram pelo amor a esse esporte e criaram o time, eles treinam as quartas no aterro da Praia de Iracema das 20h30 as 23h30 e aos sábados no José Walter apartir das 14h. Segundo Bruno Rocha, capitão da equipe, a maioria dos integrantes despertaram a curiosidade depois do contato com a cultura norte-americana em intercâmbios ou por meio de parente, mas alguns entraram no time simplesmente pela curiosidade em praticar esse esporte.



Esporte Violento?


Há um estigma em torno do Futebol Americano que o define como violento, para Bruno Rocha mesmo contendo um teor de brutalidade a disciplina ensinada compensa possíveis agressividades dentro e fora dos gramados, “Não posso negar que é um esporte de impacto, mas como jogamos com toda proteção e equipamentos necessários e usamos mais regras além das aplicadas nos EUA para dar mais proteção ao atleta e proteger a integridade; conseguimos soltar mais o lado técnico e não o violento do esporte”, defende.



Para o Capitão dos Dragões de Fortaleza a disciplina ajuda a controlar esse estigma e dá vantagens ao time, “Eu e outros técnicos tentamos passar muito essa questão da disciplina para os integrantes do time, porque percebemos que o time que tem mais disciplina em campo, tem maior vantagem competitiva para aliar força e velocidade à técnica”, reflete.



Segundo a psicóloga Solange Castelo Branco qualquer esporte que conta com agressividade seja o Futebol Americano seja os esportes de luta, a prática poderá desencadear um comportamento violento caso não receba disciplina rigorosa “É preciso controlar o uso adequado da técnica do esporte para isso alia-se a técnica e à psicologia, ao lado comportamental, assim a técnica é usada só no âmbito daquele esporte e não fora”, conclui.


Para quem quer praticar . . .

Para que quer praticar o Futebol Americano é fundamental ter em mãos todos os equipamentos. No Ceará já se encontram alguns itens básicos da lista como caneleira, chuteira e cotoveleiras, mas a proteção do ombro é encontrada em Minas e São Paulo. O capacete, artigo de maior importância nos treinos, é adquirido por importadores internacionais, mas segundo Bruno em "breve vamos conseguir "todos os equipamentos no Brasil e em seguida no Ceará. Também pode-se adquirir por site nacionais e internacionais, alguns mais baratos outros mais caros.

Equipamentos:

Helmet - Capacete
7 piece - Leg com as proteções
Shoulder pad - Proteção dos ombros
Cleats - Chuteiras
Chinstrap - Proteção do queixo
Cup - Coquilha - proteção testicular
Gloves - Luvas
Mouthpiece - Protetor bucal
Neck roll - proteção para o pescoço
Rip protection - Proteção das costelas
Backplate - Proteção de coluna

Glossário
Down - Comando para os jogadores se prepararem para a jogada.
Go! - ordem de começo da jogada.
Blitz - Jogada de defesa
Pads - Equipamentos de proteção
Shoulder Pad - proteção dos ombros
Full Pads - Modalidade do esporte que é jogada com equipamentos completos.


O Som que vem dos Pés

Competição. O que define muitos esportes considerados "comuns", também está presente na arte da dança. Não só pelo exercício físico, mas o sapateado (ou Tap Dance, para os “entendidos”) também exige técnica e preparo físico de seus praticantes, que participam de competições como qualquer esportista.

"Dançar com um som de percussão nos próprios pés". É assim que a professora de dança Manuela Weyne define a arte de dançar sapateado. Manuela é nova, tem 21 anos, mas pratica a dança moderna desde os sete anos de idade. Começou a dedicar-se ao sapateado americano ainda criança, quando dançava pela Academia de Dança Vera Passos, uma das pioneiras em sapateado de Fortaleza.

Ainda na adolescência, Manuela entrou para companhia de dança de sua academia e participou de diversas competições de relevância nacional, como o Festival de Dança de Joinville (o maior do mundo, de acordo com o Guiness) e o Passo de Arte em Indaiatuba: “Era muito nova, mas o sapateado lhe obriga a ser responsável desde cedo. A dança exige sua dedicação, ainda mais quando se entra pra competições de caráter nacional” declara. Um esforço e dedicação que valeram à pena: a sapateadora conquistou mais de sete premiações nacionais, dentre elas, três primeiros lugares.

O sucesso acompanhou a jovem mesmo mudando de academia. Em 2008, Manuela assume as turmas de sapateado da então recente Academia de Dança do Colégio Farias Brito, dirigida pela coreógrafa Juliana Passos. Em 2010, Manuela é premiada com o terceiro lugar na categoria sapateado sênior no Festival de Joinville pela coreografia NEON: “Foi um desafio! Em nosso primeiro ano de Joinville, entrar para o ranking dos melhores foi como um sonho!” afirma.

Maneula Weyne divide ainda seu tempo de ensaios e apresentações de sapateado com suas aulas do curso de Direito na Unifor. A jovem acredita que apesar do sucesso como coreógrafa, o reconhecimento em nossa cidade ainda é pequeno e por isso, ainda não assumiu a dança como sendo parte do seu futuro profissional.

A coreógrafa acredita ainda que o sapateado seja uma dança completa, que movimenta os pés, o corpo e ainda é capaz de trabalhar a mente com exercícios de memória e musicalidade. Neste vídeo, Manuela explica sobre o conceito de sapateado e o que a dança representa para ela:


Neste vídeo, o grupo Sênior da Academia de Dança FB apresneta parte da coreografia de Manuela Weyne aprovada para o Festival de Joinville deste ano, que será realizado no mês de julho:




Na competição Passo de Arte 2011, Manuela foi convidada para se apresentar com outros professoras de sapateado da cidade na seletiva Norte/Nordeste, que acontece no Centro de Convenções. O projeto "Master Tap", comandado pelo professor Leandro Neto, será apresentado no próximo domingo partir das 17 horas.

Badminton: a vez é da peteca

Quando se fala em esportes no Brasil é praticamente inevitável não lembrar de futebol. Mas, você consegue imaginar um jogo similar ao de tênis, mas no lugar da bola usa-se uma espécie de peteca? Esse esporte existe e é o Badminton. A modalidade, antes denominada de Poona, surgiu na índia e só depois foi disseminado na Europa. Em 1870, foi realizada uma partida do jogo na propriedade Badminton, pertencente ao Duque Beaufort's, em Gloucestershire, Inglaterra. Desde então, o esporte recebeu a nova denominação.

Em muito pouco tempo o Badminton ganhará fama no Ceará, isso porque o Governo do Estado inseriu a modalidade nos jogos escolares. Uma série de eventos serão realizadas em cada município do estado para divulgar o esporte e incentivar os alunos a aderirem a essa nova modalidade.

A modalidade esportiva é a segunda mais praticada no mundo, perdendo só para o futebol. Sendo muito popular em países do Oriente como, por exemplo, Cingapura, Índia, Indonésia,China, Paquistão, Japão e Tailândia. A capital cearense é uma das mais atuantes na busca por difundir o esporte. Em 2007, foi criada a FEBACE (Federação Cearense de Badminton) para organizar os participantes em modalidades e difundir a ideia de que o Brasil pode sim ter grandes talentos em outros esportes e não apenas no futebol.

Campeonatos - As competições internacionais oficiais de Badminton são organizadas pela IBF (Federação Internacional de Badminton) e as nacionais pela CBB (Confederação Brasileira de Badminton). Rainot dos Santos, diretor técnico da FEBACE, começou a praticar o esporte há 4 anos e, desde então,  acumula títulos e já participou de dois campeonatos Norte-Nordeste, levando o terceiro lugar nos dois. O diretor técnico faz questão de dizer que essa prática esportiva tem crescido muito nos últimos anos “aos poucos vamos ganhando espaço”, explica confiante.



Rainote dos Santos conta também que nos últimos anos as pessoas até preferem o Badminton ao tênnis, por ser mais fácil, mais barato e não precisar de técnicas específicas para a prática. Gabriel dos Santos, filho de Rainot, é um exemplo dessa migração de modalidades. O garotinho de apensa 8 anos, que antes jogava tênis, foi campeão estadual de Badminton em 2010. “Meu pai me ensinava, me incentivava”, explica Gabriel o gosto por um esporte não tanto popular entre as crianças.


Acesse o link e entenda as regras do Badminton.




Ginástica Rítmica: presença masculina é rara

Por trás da graciosidade dos movimentos, da beleza exaltada pela maquiagem e pela roupa, a Ginástica Rítmica (GR) passa longe de ser um esporte “bonitinho”. As atletas, a maioria muito novas, passam por treinamentos intensos e rígidos, muitas chegam até a se ferir na exaustiva repetição dos movimentos, que devem que ser perfeitos.

Praticado exclusivamente por mulheres, é preciso ser muito “homem” para seguir na carreira. Por falar nisso, alguns homens também praticam, mas não são reconhecidos oficialmente pela Federação Internacional de Ginástica (FIG). Na verdade, a exclusão masculina nesse esporte é uma contradição na história da GR já que foram os homens os criadores da modalidade. Entre eles, o francês François Delsarte.

Acompanhei dois dias do Torneio Nacional de Ginástica Rítmica que aconteceu este mês no Ginásio Paulo Sarasate, em Fortaleza. Para saber mais detalhes do evento clique aqui e confira minha reportagem na página do Globo Esporte. Na ocasião conheci Machado, técnico de uma das equipes representantes do Paraná. Ele me revelou que já sofreu preconceito por ser homem e treinar uma equipe feminina. Veja a conversa no vídeo abaixo:




Segundo Ester Vieira, presidente da Federação Cearense de Ginástica Rítmica, essa realidade está mudando. Durante os anos 1970 a modalidade masculina começou a se desenvolver no Japão. Mas somente em 2003 aconteceu o primeiro campeonato internacional com a participação de 5 países. Infelizmente, essa competição não foi reconhecida oficialmente pela FIG. “O que todos esperam é que na verdade todas tanto a modalidade masculina quanto a feminina cresça e receba mais apoio no Brasil. Nossos talentos não são reconhecidos”, critica Ester.


Práticas circenses: exercitando o corpo com diversão


O circo sempre surpreendeu por ser algo que explora a criatividade, a capacidade corporal e o bom humor. Durante muito tempo, a prática circense era restrita ao elenco do conhecido espetáculo, mas hoje podemos ver tais atividades como malabarismos, monociclo, equilibrismo, trapézio e acrobacias nas ruas das grandes metrópoles. Elas são praticadas por jovens de todas as idades como uma expressão artística, terapêutica e também como esporte ou exercício físico.

Na cidade de Fortaleza (CE) é comum encontrar vários grupos que se reúnem em locais públicos, como a Praça Verde do Centro Cultural Dragão do Mar aos sábados tarde (vídeo). Tal encontro serve para aprender, demonstrar novas técnicas das modalidades circenses e até fazer pequenas competições, como contar o tempo que cada um passa sem deixar os instrumentos cair. Dentre elas, a mais aderida são os malabares, por ser algo de fácil acesso devido aos materiais, como também pela notável coordenação motora que exige e promove.

Outro lugar onde ocorrem os encontros é na ONG “A cura do planeta”, fundada em 2010 com o intuito de promover um desenvolvimento social em sintonia com ações sustentáveis. Na programação da ONG está incluso o “Encontro de Malabares”, que acontece todas as terças-feiras a partir das 19 horas.

João Martins tem 22 anos, é colaborador da ONG e começou a praticar malabares e equilibrismo há dois meses, ele conta que é um excelente método para melhorar os reflexos, a circulação do sangue, tornear os braços e pernas e até mesmo perder peso. Ele conta que conheceu as modalidades através de amigos, eventos alternativos e de música eletrônica.

Já a gestora ambiental e publicitária Débora Freire, de 28 anos, conheceu as atividades em uma viagem que fez com um grupo de circo, desde então ficou encantada com a ideia e vem praticando as modalidades há seis meses. O interesse foi tanto que Débora até fez pesquisas sobre a função pedagógica que elas poderiam ter para aplicar em seus projetos. Ela sente também um grande benefício físico: “senti meus músculos dos braços ficaram mais fortes e tonificados, ganhei mais flexibilidade, coordenação motora e percepção”.

Esses benefícios também já são reconhecidos por profissionais da saúde, como a fisioterapeuta Sara Souza de Oliveira, da Heliom Academia. Ela garante que algumas práticas como o malabares e o equilibrismo trazem melhoras para a postura, a flexibilidade, tonificação dos músculos dos braços, pernas e abdômen e assim como as demais atividades aeróbicas também aumenta a capacidade respiratória.

A valorização das práticas circenses abre um leque de possibilidades para quem deseja se exercitar, obter boa saúde física e mental fugindo dos padrões de outras atividades mais comuns. Também é uma alternativa para aqueles que estão cansados dos mecanismos repetitivos de academias, por exemplo, querendo assim uma atividade mais integrada, divertida e dinâmica sem deixar de obter praticamente os mesmos efeitos.