
Na cidade de Fortaleza (CE) é comum encontrar vários grupos que se reúnem em locais públicos, como a Praça Verde do Centro Cultural Dragão do Mar aos sábados tarde (vídeo). Tal encontro serve para aprender, demonstrar novas técnicas das modalidades circenses e até fazer pequenas competições, como contar o tempo que cada um passa sem deixar os instrumentos cair. Dentre elas, a mais aderida são os malabares, por ser algo de fácil acesso devido aos materiais, como também pela notável coordenação motora que exige e promove.
Outro lugar onde ocorrem os encontros é na ONG “A cura do planeta”, fundada em 2010 com o intuito de promover um desenvolvimento social em sintonia com ações sustentáveis. Na programação da ONG está incluso o “Encontro de Malabares”, que acontece todas as terças-feiras a partir das 19 horas.
João Martins tem 22 anos, é colaborador da ONG e começou a praticar malabares e equilibrismo há dois meses, ele conta que é um excelente método para melhorar os reflexos, a circulação do sangue, tornear os braços e pernas e até mesmo perder peso. Ele conta que conheceu as modalidades através de amigos, eventos alternativos e de música eletrônica.
Já a gestora ambiental e publicitária Débora Freire, de 28 anos, conheceu as atividades em uma viagem que fez com um grupo de circo, desde então ficou encantada com a ideia e vem praticando as modalidades há seis meses. O interesse foi tanto que Débora até fez pesquisas sobre a função pedagógica que elas poderiam ter para aplicar em seus projetos. Ela sente também um grande benefício físico: “senti meus músculos dos braços ficaram mais fortes e tonificados, ganhei mais flexibilidade, coordenação motora e percepção”.
Esses benefícios também já são reconhecidos por profissionais da saúde, como a fisioterapeuta Sara Souza de Oliveira, da Heliom Academia.
A valorização das práticas circenses abre um leque de possibilidades para quem deseja se exercitar, obter boa saúde física e mental fugindo dos padrões de outras atividades mais comuns. Também é uma alternativa para aqueles que estão cansados dos mecanismos repetitivos de academias, por exemplo, querendo assim uma atividade mais integrada, divertida e dinâmica sem deixar de obter praticamente os mesmos efeitos.
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